O ato por trás dos holofotes:

as práticas do trote universitário nos centros de pesquisa da UENF

Palavras-chave: violencia, brincadeira, práticas do trote, relação de poder

Resumo

O presente texto tem por objetivo compreender como ocorrem as práticas do Trote nos Centros de Pesquisa da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), partindo de narrativas que identifica a ambiguidade existente nas práticas do trote universitário. Apesar de toda a diversidade existente nessas práticas, assim como, a imprecisão do que essas práticas representam entre os calouros e veteranos que compartilham de um mesmo cenário, em um recorte temporal, a partir do ano de 2020 a 2023. O Trote tem se tornado tema de debate, uma vez que vem assumindo formas agressivas que perpetuam por séculos. Quanto aos procedimentos metodológicos, trata-se de uma pesquisa qualitativa, em sua modalidade narrativa, em razão do caráter subjetivo dos aspectos investigados. Os dados coletados de autobiografias escritas ou narradas pelos calouros e veteranos convidados, considerando aceite de Termos de Consentimento Livre e Esclarecido, a saber: Como métodos incluem-se questionário aberto, a observação e registros em diário de campo. Para tanto, abordaremos no texto conceitos que corroboram para um amplo e reflexivo entendimento da relação de poder que perpetua nesse tipo de recepção aos alunos.  

Biografia do Autor

Luciana dos Santos Jorge Pessanha, UENF

Mestra em Sociologia Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (PPGSP/UENF), na linha de pesquisa de Cultura, Territorialidades e Poder. Possui graduação em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação Professor Aldo Muylaert. Especialização em Orientação e Supervisão Escolar ; Especialização em Ludopedagogia pela Faculdade da Região Serrana; Especialização em Docência com ênfase na Educação Especial Inclusiva pela Universidade IFMG Campus Avançado. Voluntária do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Espaço e Raça (NEPER/UFF). Integrante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI/UENFF). 

Publicado
2024-07-28