RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE FIOS DE SUTURA DE SEDA E NYLON EXPOSTOS OU NÃO À CLOREXIDINA A 0,12%

Ketsia Bezerra Medeiros; Fernanda Ramia Curi

Ketsia Bezerra Medeiros Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNI-RN)
Fernanda Ramia Curi Faculdade São Leopoldo Mandic

Palavras-chave: Suturas. Resistência à tração. Clorexidina.

Resumo

A resistência à tração é uma das características mais importantes dos fios de sutura utilizados em cirurgias orais, já que estes permanecerão por alguns dias nos tecidos, submetidos às constantes movimentações proporcionadas pela fala, mastigação e higienização. Para minimizar a possibilidade de infecção causada pela deposição de biofilme na sutura durante o pós-operatório, são utilizados bochechos antissépticos, entretanto, tais substâncias não devem interferir nas propriedades mecânicas desta sutura. O objetivo deste estudo in vitro foi comparar a resistência à tração de fios de sutura de seda e nylon expostos ou não a clorexidina a 0,12%. Os testes foram realizados numa máquina de ensaio universal, na qual os fios foram fixados e tracionados a uma velocidade de 30mm/min numa célula de carga de 50N. Não foram observadas diferenças importantes entre os fios imersos e não imersos em clorexidina, entretanto, foi observada resistência à tração ligeiramente maior nos fios de nylon, que necessitaram de mais força para seu rompimento.

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