PREVALÊNCIA DA CÁRIE DENTÁRIA EM CRIANÇAS DE UM MUNIC͍PIO SEM FLUORETAÇÃO DE ÁGUA NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

  • Luiz Maurício Nogueira Nunes
  • Naiara de Paula Ferreira Nóbilo
  • Raquel Oliveira Haddad
  • Ialuny Pinto Faria Tibana
  • Maria da Luz Rosário de Souza
Palavras-chave: cárie dentária ; saúde bucal; inquéritos epidemiológicos

Resumo

Objetivo: Verificar a prevalência de cárie em crianças de cinco e 12 anos em Macaé-RJ, município sem fluoretação de água. Metodologia: Realizou-se cálculo amostral para os alunos de escolas públicas e particulares, os quais foram examinados para verificação dos índices ceo-d e CPO-D. Resultados: Metade das crianças apresentaram experiência de cárie, com média de 2,20 para cinco anos, e 1,34 para 12 anos. Conclusões: A prevalência de cárie no município investigado foi relativamente baixa, considerando os parâmetros nacionais e regionais, sendo observada uma melhor condição de saúde bucal dentre escolares da rede privada.

PALAVRAS-CHAVE: Cárie dentária. Saúde bucal. Inquéritos epidemiológicos.

Referências

Referências

1. Marthaler TM, O’mullane DM, VrbicV.The prevalence of dental caries in Europe 1990- 1995. Caries Res 1996;30:237-255.

2. Nithila A, Bourgeois D, Barmes DE, Murto- maa H. WHO Global Oral Data Bank, 1986-96: an overview of oral health surveys at 12 years of age. Bull World Health Org 1998;76(3):237-44.

3. Dini EL, Foschini ALR, Brandão IMG, Silva SRC. Changes in caries prevalence in 7-12 year-old children from Araraquara, São Paulo, Brazil: 1989-1995. Cad Saúde Pública 1999;15:617-621.

4. Bonecker M, Marcenes W, Sheiham A. Caries reductions between 1995, 1997 and 1999 in preschool children in Diadema, Brazil. IntJPediatr Dent 2002;12:183-188.

5. World Health Organization. The World Oral Health Report 2003. Continuous improvement of oral health in the 21st century—the approach of the WHO Global Oral Health Programme. Genebra: WHO 2003.

6. Antunes JLF, Narvai PC, Nugent ZJ. Measuring inequalities in the distribution of dental caries. CommunityDent Oral Epidemiol. 2004;32(1):41-8.

7. Catani DB, Hugo FN, Cypriano S, Sousa MLR, Cury JA. Relação entre níveis de fluoreto na água de abastecimento público e fluorose dental. Rev Saúde Pública 2007;41(5):732-39.


8. Narvai PC, Frazão P, Roncalli AG, Antunes JLF. Cárie dentária no Brasil: declínio, polarização, iniquidade e exclusão social. Rev Panam Salud Pública 2006;19(6):385-93.

9. Carvalho FS, Carvalho CAP, Bastos RS, Xavier A, Merlini SP, Bastos JRM. Dental caries experience in preschool children of Bauru, SP, Brazil. Braz J Oral Sci 2009;8(2):97-100.

10. Pinto LMPC, Walter LRF, Percinoto C, Dezan CC, Lopes MB. Dental caries experience in children attending an infant oral health program. Braz J Oral Sci 2010;9(3):345-50.

11. Brasil. Lei Federal nº. 6.050, de 24 de maio de 1974. Dispõe sobre a obrigatoriedade da fluoretação das águas de abastecimento público. Diário Oficial da União, Brasília, 27 de julho de 1974.

12. Cypriano S, Pecharki GD, Sousa MLR, Wada RS. A saúde bucal de escolares residentes em locais com ou sem fluoretação nas águas de abastecimento público na região de Sorocaba, São Paulo, Brasil. Cad Saúde Pública 2003;19(4):1063-71.

13. Rihs LB, Sousa MLR, Cypriano S. Cárie dentária em adultos em locais com e sem água fluoretada da região de Campinas, São Paulo. Rev Fac Odontol Porto Alegre 2007;48(1/3):69-72.

14. Moimaz SAS, Saliba NA, Arcieri RM, Saliba O, Sundefeld MLMA. Redução na prevalência de cárie dentária após dez anos de fluoretação da água de abastecimento público no município de Birigui, SP, Brasil. Rev Fac Odontol Lins 1995;8(2):41-45.

15. Arcieri RM, Saliba CA, Sliba NA, Moimaz SAS, Sundefeld MLMA. Redução da cárie dental em escolares de Araçatuba, SP, após 21 anos de fluoretação da água de abastecimento. Rev Fluminense Saúde Col 1998;3:41-48.

16. Cardoso L, Rí¶sing C, Kramer P, Costa CC, Costa Filho LC. Polarização da cárie em município sem água fluoretada. Cad Saúde Pública 2003;19(1):237-243.

17. Saliba NA, Moimaz SAS, Casotti CA, Tiano AVP. Cárie dentária em residentes permanentes de Baixo Guandu, Brasil, fluoretada desde 1953. UFES Rev Odontol
2007;9(2):16-21.

18. Brasil. Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2010. Pesquisa Nacional de Saúde Bucal 2010: Resultados Principais. Brasília, 2011.

19. Bastos JLD, Nomura LH, Peres MA. Tendência de cárie dentária em escolares de 12 e 13 anos de idade de uma mesma escola no período de 1971 a 2002, em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Cad Saúde Pública 2004;20(1):117-122.

20. Cortelazzi KL, Tagliaferro EPS, Assaf AV, Tafner APMF, Ambrosano GMB, Bittar TO, Meneghim MC, Pereira AC. Influência de variáveis socioeconômicas, clínicas e demográfica na experiência de cárie dentária em pré-escolares de Piracicaba, SP. Rev Bras Epidemiol 2009; 12(3):490-500.  

21. Alcântara TL, Batista MJ, Gibilini C, Ferreira NP, Sousa MLR. Fatores associados í  saúde bucal de pré-escolares inseridos em programa educativo preventivo no município de Piracicaba/SP. RPG Rev Pos Grad 2011;18(2):102-9.

22. BRASIL, 1990. Lei n. 8080, de 19 de Setembro de 1990. Dispõe Sobre as Condições para a Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde, a Organização e o Funcionamento dos Serviços Correspondentes e Dá Outras Providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

23. WHO (World Health Organization), 1987. Basics Methods. Geneva: WHO.

24. Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contagem Populacional. Disponível em: http://cod.ibge.gov.br/5FJ

25. Brasil. Ministério da Saúde. Projeto SB Brasil 2003. Pesquisa Nacional de Saúde Bucal 2013: Resultados Principais. Brasília, 2004.
Publicado
2020-03-16